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GABRIEL HFARIAS

PROJETOS ACADÊMICOS E ESCRITÓRIOS TRABALHADOS

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Projeto Acadêmico - Hospital de Tratamento e Prevenção a Obesidade

  • gabriel henrique farias
  • 6 de fev. de 2020
  • 4 min de leitura

Projeto realizado na matéria de Projeto Arquitetônico do 9º período de Arquitetura e Urbanismo. A última matéria de projeto arquitetônico da grade propõe um Equipamento de Assistência à Saúde (EAS). Abrindo possibilidade para que a equipe de pesquisa e escolha da abordagem do EAS.


Centro de Referência em Diagnóstico e Tratamento da Obesidade Professora Andrea Kasper


A Implantação


O edifício fica na margem oeste da SC-401, uma rodovia estadual, com fluxo de alta velocidade, criando uma área com alto risco em suas imediações, com a justificativa de manter o edifício afastado o máximo possível desse fluxo, o EAS foi implantado na ponta oposta do terreno, fazendo frente com as vias de caráter mais local, do bairro João Paulo. E conectando os eixos principais do projeto a uma grande AVL (área verde de lazer) do outro lado da Rod. João Paulo, com diretrizes de conexão com a comunidade.




ACESSOS DE VEÍCULOS

Para acomodar os veículos, os estacionamentos são localizados sob os acessos principais para pedestres evitando conflito de fluxos de carros e impedindo a poluição visual da fachada do edifício, por se situar na cota natural do terreno. Acessados por rampas dispostas ao longo da fachada, próximo aos acessos de pedestres.

Para embarque e desembarque o veículo faz uso do eixo leste, em uma faixa delimitada, fazendo o desembarque junto com o acesso de pedestres, deixando o paciente na área coberta e voltando para a via sem cruzamento com outros veículos.


ACESSOS DE SERVIÇO

O acesso ao apoio logístico para carga e descarga de materiais e mantimentos é feito através de uma via secundária existente no local, acessando o terreno no nível das docas, localizadas no subsolo do eas, junto ao nível natural do terreno.

O acesso de serviço é feito por uma rampa entre os dois eixos visuais que dá acesso direto a circulação de serviço no subsolo do EAS. Bem como os acessos principais que são de uso comum.




CIRCULAÇÃO PRINCIPAL

Como um ponto de partido para o projeto de EAS estabelecido no Brasil, onde existem leis que exigem fechamento vertical para conformar um ambiente interno isolado, um grande corredor faz conexão com todas as unidades ao longo do edifício, de uso comum aos pacientes e funcionários, conecta desde a UND até o Hospital Dia, caracterizando a área interna e isolada do EAS, funcionando como uma câmara de transição entre o exterior do edifício, de modo que para acessar qualquer unidade, o acesso deve ser feito por uma de suas duas entradas com controle de acesso, dispostas nos eixos de visão leste e oeste. O corredor idealizado em materialidade ora opaca ora translucida mantem os eixos visíveis e não se torna uma barreira e sim uma conexão.


Participação Individual - Unidade de Nutrição e Dietética


Como parte da ementa da disciplina, o detalhamento do EAS em nível de ante-projeto é dividido de forma que cada unidade do equipamento é desenvolvido por um estudante. Neste caso a unidade desenvolvida foi a Unidade de Nutrição e Dietética, que no entendimento do tema proposto é uma das unidade de maior importância para a recuperação de tratamento a uma pessoa com obesidade.


O programa de necessidades da unidade consiste em:

Refeitórios que atenda os profissionais e funcionários do hospital bem como os pacientes atendidos.

Consultórios e salas de espera para nutricionistas e nutrólogos

Food Lab, área que faz parte importante para a conscientização e aprendizado dos pacientes com salas para palestras e demonstrações práticas.

Cozinha Industrial Hospitalar, cozinha de alta complexidade e responsável por atender todas unidades do equipamento.


Cozinha Industrial Hospitalar e Horta - Subsolo



Refeitório e Café - Piso Térreo



Consultórios e Food Lab - 2º Piso




MATERIALIDADE

Para um projeto de EAS as orientações para a escolha da materialidade são quanto às exigências sanitárias, de conforto, humanização, sustentabilidade, tipos de instalações e manutenção. Para isso é fundamental o conhecimento aprofundado de cada atividade realizada para cada ambiente projetado.

O conforto e condições de harmonia e humanização, tanto quanto exigências técnico-legais quanto conforto e segurança são pensados para todos os funcionários incluindo toda a equipe de funcionários.


MODULAÇÃO

O sistema é definido, principalmente, por uma medida modular de referencia que é base para todos os elementos da estrutura. Afim de compatibilizar a modulação da estrutura de cobertura com o edifício é interessante que a estrutura mantenha modulação de 7,50m com vãos máximos de 15m, justificando o uso a fim de melhor acomodar circulações e ambientes no espaço coberto. O uso da modulação entre 7,5m e 8m representa 43% e 33% do mercado (76%) sendo assim produzido e encontrado com maior facilidade e por menos investimento, evitando subdimensionamento estrutural em função do custo. Como consequência a modulação influencia na economia e em um dimensionamento estrutural adequado.


MANUTENÇÃO E SUSTENTABILIDADE

A cobertura permite utilização de um sistema de captação de águas pluviais, a partir da forma da cobertura cria-se áreas de escoamento que destina a água para pontos de descida no interior dos pilares, tubulares e com espaço suficiente para passagem da tubulação. A captação será um sistema híbrido de volume de retenção, em um reservatório com maior capacidade de armazenamento, por ser uma região que sofre com inundações, portanto recebe chuvas recorrentes e com maior intensidade em determinadas épocas do ano, regulado através de válvulas é possível armazenar um volume adicional, evitando inundações. O excedente por sua vez, é destinado a uma área de infiltração no solo, onde o escoamento é conduzido ao lago para ser absorvido evitando sobrecarga no sistema de drenagem pública da vizinhança e recuperando o balanço hídrico original.

A manutenção será feita por acessos através da unidade de ensino e pesquisa, localizada no segundo pavimento, por se tratar de uma área com acesso restrito, sem a presença de pacientes terá o acesso à estrutura, que dará condições de circulação na parte superior da cobertura. Como já mencionado nos perfis tubulares das treliças a ausência de arestas ou rugosidades nos perfis tubulares favorece uma estrutura livre do acúmulo excessivo de contaminantes.


 
 
 

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